Mulheres na ciência: pesquisadoras constroem agenda feminista
Rede Kunhã Asé convoca comunidade acadêmica para definir estratégias
Por Mariana Gomes
A Rede Kunhã Asé: Mulheres na Ciência inicia o ano com a roda de conversa “Diversas, mas não dispersas”. O objetivo é construir uma agenda única, com orientações feministas, em torno da presença de meninas e mulheres na ciência.
O evento está marcado para acontecer na manhã do dia 14 de março, a partir das 8h, no auditório externo do Instituto de Biologia. As convidadas para a mesa redonda são as pesquisadoras Carol Birrer, Meire Reis, Viviane Vergueiro, Márcia Lemos e Letícia Argolo. Cada uma trará contribuições acerca das abordagens múltiplas do feminismo, dentre eles o feminismo negro, o transfeminismo, a perspectiva marxista e o olhar decolonial.
“Esse evento faz parte de um ciclo de mesas redondas que vão acontecer ao longo de 2020. Elas abordarão diferentes temas de interesse a mulheres na ciência, como maternidade, abuso moral e sexual na academia e a importância da divulgação científica”, explica Luciana Leite, co-fundadora da rede e atualmente pós-doutoranda no Programa de Pós-Graduação de Ecologia, do Instituto de Biologia da UFBA.
Histórico
A rede Rede Kunhã Asé foi lançada no último congresso da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em novembro de 2019. O projeto nasceu de quatro estudantes filiadas ao Programa de Pós-graduação em Ecologia da UFBA.
Atualmente a iniciativa conta com mais de 30 mulheres vinculadas a diferentes instituições. O nome da articulação é inspirado em referências culturais fundamentais para a construção do Brasil. Do tupi-guarani, a palavra kunhã significa mulher, e em yorubá, asé significa poder. Em resumo, o título remete ao poder das mulheres na produção científica, em áreas diversas.
O quê: “Diversas, mas não dispersas”
Onde: Auditório externo – Instituto de Biologia da UFBA
Quando: 14 de março, sábado, das 8h às 12h
Mais informações: Instagram.com/KunhaAse
