Festival reúne admiradores da cultura japonesa em Salvador
Evento teve como tema central a Ikebana, arte que cria esculturas decorativas dentro da estética japonesa
*Por Gustavo Salgado – estudante de Jornalismo da Facom/UFBA – colaboração para a Agenda Arte e Cultura
O VII Festival da Cultura Japonesa reuniu admiradores e curiosos na capital baiana, entre os dias 31 de agosto e 1o de setembro na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), em Piatã. Com a parceria do Consulado Honorário do Japão e o patrocínio dos governos federal, estadual e apoio do município e de empresas privadas, a Terra do Sol sediou uma festividade típica do País do Sol Nascente, o Bon Odori.
Essa edição do festival teve como temática a Ikebana, arte que a partir da botânica cria verdadeiras esculturas decorativas dentro dos traços da estética japonesa. E para incentivar a preservação do meio ambiente foram distribuídas mudas de plantas frutíferas e palmeiras.
Com convidados nacionais (principalmente paulistas – São Paulo é a região do Brasil que concentra a maior quantidade de nipo-descendentes) e diretamente do Japão, apresentações das mais variadas expressões culturais marcaram o Bon Odori. Desde curtas exibições de artes marciais, como o sumô, até os estandes que expunham elementos da arte tradicional nipônica – a exemplo dos espaços voltados à prática da caligrafia japonesa ou exibição e comercialização de bonsai. Também houve um centro de vendas de produtos típicos, um espaço do empreendedor.
O Bon Odori é tradicionalmente um “momento agradecer aos antepassados as boas graças da prosperidade, da saúde e da colheita abundante”, de acordo com a organização do evento. Ainda assim, o que se viu nos dois dias de festividade foi a comunicação entre diferentes tempos, e diferentes culturas. Fãs da cultura pop japonesa contemporânea transitaram, lado a lado, com a comunidade nipônica de Salvador. Um encontro de convivência, respeito, tradição e contemporaneidade.
Excelente ! Parabéns ao Gustavo Salgado!
Muito interessante esta reportagem do Gustavo Salgado. Embora não tenha comparecido ao Festival, a reportagem nos convida, de forma simples e agradável, a adentrarmos na atmosfera do evento. As lamparinas chinesas, as flores, os dançarinos, o vestuário típico, tudo nos reporta aos símbolos desta cultura milenar.