Galeria Cañizares promove bate papo com artistas da exposição Tectônica

Na conversa os expositores e as curadoras falaram sobre as obras e o grupo de pesquisa responsável pela exposição     

Por Greice Mara

Na tarde da última quinta-feira (09) ocorreu uma roda de conversa com os artistas e as curadoras da exposição “Tectônica: experiência, vivências e compartilhamentos”. A conversa foi guiada por Alejandra Muñoz, professora da Escola de Belas Artes (EBA-UFBA), Akemi Tahara, coordenadora e curadora da Tectônica, Priscila Lolata, também curadora da exposição e professora de História da Arte da EBA. Essa é a segunda exposição da Tectônica. A primeira foi a I EXPO Tectônica, que aconteceu na Faculdade de Arquitetura (FAUFBA) em 2016. O evento foi realizado na Galeria Cañizares, local da exposição.

Foto: Flávia Lima
Foto: Flávia Lima

Ao longo da conversa Akemi Tahara e Priscila Lolata falaram sobre o processo criativo de algumas obras expostas, sobre o trabalho do  grupo Tectônica e a trajetória até a exposição em cartaz na Cañizares. Elas destacaram a importância de estudar e continuar usando a madeira como principal matéria prima no design de cadeiras, mesas, entre outros objetos. “Quando eu vi a pesquisa sobre madeira, no império do porcelanato, eu fiquei bastante contente. Acho que é importante resgatar isso”, ressaltou Alejandra Muñoz.

As curadoras destacaram ainda a importância de  uma atividade de extensão com estudo direcionado exclusivamente para a madeira e a relevância de um aluno, ainda na graduação, ter seu trabalho divulgado em uma exposição. “É muito interessante ver a própria Escola descobrindo esse pessoal da graduação”, afirmou Priscila. Já Akemi, defendeu a mutualidade entre o aprendizado dentro e fora da universidade. Segundo ela,  é importante expandir para a comunidade aquilo que é  aprendido na universidade. “É com esse tipo de evento que a gente consegue realizar esse tipo de ação. Promovendo atividades dentro da Faculdade de Arquitetura e dentro da Escola de Belas Artes, expondo trabalho de alunos que estão em processo de aprendizado. Ao apresentar isso para quem é de fora, essas pessoas acabam tendo  a curiosidade aguçada para ver o que a universidade anda produzindo”, afirmou Akemi.

Foto: Flávia Lima
Foto: Flávia Lima

O grupo Tectônica foi criado a partir de uma atividade de extensão  da FAUFBA, em 2015. É coordenado por Akemi Tahara, professora do departamento de Arquitetura da UFBA e tem por objetivo promover pesquisas e práticas a respeito da madeira além das técnicas a ela associadas. Nela, os alunos e professores envolvidos produzem em conjunto objetos de madeira com base nos estudos acerca da mesma. Além disso, o grupo promove oficinas que são abertas ao público em geral. “De vez em quando a gente convida alguém que tem mais experiência na área e essa oficina acaba sendo aberta ao público. A I EXPO Tectônica funcionou dessa forma”, explicou Akemi.

A exposição Tectônica: experiência, vivências e compartilhamentos reúne trabalhos dos membros da atividade de extensão Tectônica da Faculdade de Arquitetura (FAUFBA), além de professores e alunos da EBA. Os trabalhos ficam  expostos até o dia 17 de fevereiro e podem ser visitados das 9h às 18h.

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