Galeria Cañizares recebe mostra “É TUDO DESIGN?”
Durante o período em cartaz serão realizadas rodas de conversas e oficinas para a comunidade, além de visitas guiadas para escolas do ensino médio
Por Kelven Figueiredo
Se você estava curioso para saber o que o pessoal da Escola de Belas Artes (EBA) andou produzindo nos últimos anos, fica esperto porque a segunda mostra de projetos da EBA “É TUDO DESIGN?” já tem data marcada. A abertura do evento acontece no próximo dia 02 de outubro, às 17h, na Galeria Cañizares e segue em cartaz até dia 20. A mostra é aberta ao público e possui entrada gratuita.
Essa edição, conta com dezenas de projetos desenvolvidos por egressos da Escola de Belas Artes. As obras transitam entre objetos utilitários, produtos editoriais, aplicativos móveis, ilustrações, jogos de tabuleiros e de cartas, projetos audiovisuais e pinturas de murais. No entanto, os organizadores deixam claro que o mais importante na exposição são os processos criativos e metodológicos e não o resultado final em si.
Na busca de expandir o significado da pergunta que é tema da exposição, o ponto central desta edição gira em torno de iluminar as questões acerca do uso, da lida, da experiência dos indivíduos com as coisas. “Não por modismos, mas pelo simples fato de que é comum. Ao longo do tempo, o público mudar o significado das coisas em função dos novos contextos, e portanto, mudar o Design”, explicam. Segundo os idealizadores, nunca foi tão atual questionar se é tudo Design.
O recorte curatorial da exposição dos projetos de Design da EBA/UFBA deste ano é uma amostra de como o Design acompanha uma tendência mundial e ultrapassa os limites propostos pelos cânones modernistas, se aproximando cada vez mais das artes, engenharias, ciências sociais, antropologia e da experiência humana.
Um tipo de pensamento que busca conciliar desejos, viabilidade e aplicabilidade nas formas de expressão e nas necessidades cotidianas das pessoas.
Durante o período da mostra serão realizadas atividades educativas abertas à comunidade, tais como rodas de conversas e oficinas, além de visitas guiadas para escolas do ensino médio, tudo com o intuito de estimular o debate e contextualizar os projetos expostos.