Museu de Arqueologia e Etnologia

O Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) foi criado em 27 de setembro de 1983 pelo professor Valentin Calderón, um dos primeiros coletores sistemáticos de material arqueológico. O Museu foi aberto logo após a morte do professor. Inicialmente, o MAE foi pensado para atender as variantes da vida acadêmica e da pesquisa científica, tanto na área arqueológica quanto na etnológica, sobretudo no que diz respeito à cultura indígena. “A vocação do Museu está relacionada com essa perspectiva de investigação e disposição das culturas indígenas brasileiras”, afirma o atual diretor do MAE, Cláudio Pereira.

Ele conta que parte da coleção de etnologia foi coletada pelo professor Pedro Agostinho e outra parte considerável por Valentin Calderón – ambos possuem exposições de longa duração no Museu. O MAE foi criado para auxiliar a pesquisa acadêmica. Porém, com o passar do tempo, perdeu sua perspectiva de pesquisa. Atualmente o Museu basicamente promove extensão.

Cláudio destacou a importância acadêmica do MAE, já que possui um acervo bastante rico originário de pesquisa. Além do MAE, o diretor comentou a importância de outros museus dentro da UFBA, como o Museu Afro Brasileiro – MAFRO e o Museu de Arte Sacra – MAS, no que diz que diz respeito ao extenso material disponível para as atividades de pesquisa.

Visitação

Segundo Cláudio, a comunidade UFBA pouco frequenta o Museu – apenas 3 a 4% dos visitantes é da UFBA. “Esse fato é muito estranho para a gente, porque os membros da Universidade não pagam para visitar o Museu”, conta o diretor que completa afirmando que, principalmente pelo fato de a UFBA ter um curso de Museologia, a Universidade devia ser mais próxima do Museu. A maior parte do público que o Museu recebe é oriundo de alunos dos ensinos médio e fundamental de passeios promovidos por escolas. Não há muita visitação de turistas, apesar de se localizar no Centro Histórico.

A média de público anual do MAE é de 13 mil pessoas, o que, segundo Cláudio, não é uma média baixa. O diretor leva em consideração o fato de o Museu funcionar 200 dias no ano – não abrem aos fins de semana, de não terem cultura de visitação e do dia a dia corrido das pessoas. O período da exposição “Índios: Os Primeiros Brasileiros” é o que corresponde ao maior público registrado pelo MAE: mais de 11 mil pessoas. Já na ocupação “O Invisível Museu Vivo” foi registrado o maior público do Museu em um dia: mais de 5 mil pessoas.

Endereço

Largo Terreiro de Jesus – Antiga Faculdade de Medicina, s/n, Pelourinho

CEP: 40026-010

Email: mae@ufba.br

Telefone: (71) 3283-5533

Horário

Segunda a Sexta: 9h-18h

Responsável

Cláudio Pereira 

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