Alunos da UFBA conquistam segundo lugar em prêmio de música
Daniel Santana e Rebeca Lorenzo alcançaram a classificação no XXXI Concurso de Violão Souza Lima
Dois prêmios para a casa: esse foi o saldo do XXXI Concurso de Violão Souza Lima para a Escola de Música da UFBA (EMUS). Criado em 1990 e um dos mais tradicionais e antigos da área no país, o prêmio aconteceu de forma online e concedeu à bolsista Rebeca Lorenzo (12) e ao estudante Daniel Santana os prêmios de segundo lugar nas respectivas categorias em que concorreram.
Rebeca alcançou a classificação no Turno II, a categoria para violonistas de 12 a 14 anos. Bolsista nos cursos livres oferecidos pela EMUS, ela ganha prêmios com o violino desde os seis anos de idade, quando começou a tocar influenciada pelo pai, Márcio Silva. Além de educador musical, Márcio também cursa a graduação no curso de Música Popular na EMUS. O professor de Rebeca, Felipe Rebouças, conta que o pai é o corresponsável pelo sucesso de aluna. Conta também que ela é uma estudante muito dedicada e que se envolve profundamente com a música que toca.
Daniel, por sua vez, alcançou a classificação na categoria Turno IV, onde não há limite de idade. Prestes a defender o seu mestrado na EMUS, ele estuda sob a orientação do professor Mário Ulloa, renomado no campo.
“Um prêmio como esse é a confirmação que você desenvolve um excelente trabalho musical”, afirma Daniel, que, na última fase, competiu com outros 14 instrumentistas. Ele apresentou obras de Morel, Ponce, Assad e Miranda. Conta que, para a escolha do repertório, escolheu a estratégia do contraste, começando com uma peça lenta, que pudesse mostrar a expressão musical e continuou com uma peça virtuosa e rítmica, a fim de expressar a sua técnica. Já Rebeca executou obras de Brouwe, Pernambuco, Villa-Lobos e Carcassi, competindo contra outros sete violonistas na última fase.
Para o diretor da EMUS, o professor José Maurício Brandão, é um orgulho ver seus estudantes prosperando em ambientes que vão além dos muros da escola: “A cada nova conquista dos nossos alunos, ratificamos nossa inserção na sociedade através dos processos formativos dirigidos pelos nossos professores. Mostramos a importância de uma educação sólida, construída numa ambiente plural e proativo, marcas fundamentais da Universidade
Pública.”