Dia Internacional da Música: 6 artistas baianos para diversificar a sua playlist
Por: Maria de Moura
Não é incomum ouvir que a Bahia é um dos grandes potenciais musicais no país. O estado foi palco da criação de ritmos e movimentos culturais que marcaram gerações. No Dia Internacional da Música, celebrado em 1º de outubro, a Agenda selecionou 6 artistas baianos para você conhecer mais o cenário alternativo da música no estado e diversificar as suas playlists.
Sued Nunes
Natural de Sapeaçu, no Recôncavo Baiano, Sued Nunes começou a sua história na música aos 7 anos de idade, quando ganhou de presente um violão, dado pelo pai, que também é músico. A partir daí, não parou mais. O instrumento despertou o interesse pelo canto, que levou a cantora e compositora para apresentações em barzinho, igreja e eventos. Travessia, seu álbum de estreia, também foi lançado durante a pandemia, ainda no começo de 2021, com canções falando sobre ancestralidade e com muita diversidade.
Amanda Rosa
Amanda Rosa é de Seabra, na Chapada Diamantina, interior da Bahia. É atriz, poeta, MC, cantora, artesã-empreendedora e também produtora cultural, ou como se define: “Sou um misto de o que gosto de fazer e o que preciso fazer. A música me move, e tudo que faço tem ela ao meu lado. Seu lançamento “Oxe não se bote”, vencedor do Festival de Música da Educadora FM, pode ser escutado no Youtube e em plataformas de streaming.
Grupo musical Triêtu
O Grupo musical Triêtu, da Chapada Diamantina, é formado por André Fonseca, Tainã Pacheco e Jamile Santos, com repertório que transita entre os sucessos da MPB, Samba, Bossa Nova e Música Baiana.
Trevo
Ex-integrante do grupo “Underismo”, Trevo é um jovem artista de muitas facetas. Iniciou sua carreira como poeta, recitando em ônibus coletivos que circulavam pelo centro de Salvador. Essa atividade lhe rendeu dinheiro suficiente para gravar suas primeiras músicas e se firmar como MC. Em 2021, participou da faixa Nem um pouquinho, da cantora Duda Beat.
Duquesa
Cantora nascida e criada em Feira de Santana, interior da Bahia, Duquesa (Jeysa Ribeiro) começou sua carreira artística em 2015 com a participação na música “Só guardei pra mim”, do grupo feirense Sincronia Primordial.
Desde então, a jovem cantora de 20 anos lançou “Dois mundos” e “Futurista”, apresentando um trabalho autoral de consistência que situou a rapper como uma das promessas da atual cena baiana.
Real Tícia
Tícia é uma artista da Cidade Baixa que vai em direção à diferentes lugares de Salvador/BA, e é desse percurso que resulta a pluralidade de ritmos e narrativas em suas músicas. Está prestes a lançar seu EP “Sagrada e Profana”, trazendo ritmos contemporâneos e suas raízes nos sons originários da diáspora africana, cantando suas vivências na cena baiana. Artista do selo Batekoo Records, lançou seu primeiro single “Salcity”, apresentando as nuances e as contradições da capital baiana.