Festival Radioca conquista público com diversidade musical consolidando o lema de “A música que você ainda vai ouvir”

Por: Raniele Amorim

O Festival Radioca, realizado no último fim de semana no MAM (Museu de Arte Moderna), reuniu milhares de amantes da música em uma celebração vibrante e inclusiva. Com uma curadoria ousada, o evento trouxe artistas de diversos estilos, proporcionando ao público uma experiência sonora única. A atmosfera era de empolgação e conexão, com um público que, desde os primeiros acordes, se mostrava mais do que disposto a viver momentos memoráveis.

 

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Fogo Pagô (BA). Foto: Raniele Amorim

 

Com a proposta de abraçar diferentes gêneros e atrair audiências diversas, o festival apostou em uma programação para todos os gostos. No sábado, A banda baiana Fogo Pagô realizou seu segundo show em Salvador, evidenciando o potencial do que promete ser uma revelação no cenário musical brasileiro.

 

 

 

Denovaro (Tangolo Mangos e Yves Deluc (Cidade Dormitório) Foto: Raniele Amorim
Denovaro (Tangolo Mangos e Yves Deluc (Cidade Dormitório) Foto: Raniele Amorim

A banda Cidade Dormitório convidou Felipe Vaqueiro e Denovaro, membros da Tangolo Mangos, banda soteropolitana, para uma participação provocante que deixou os espectadores inquietos. A Artista Bebé realizou seu primeiro show solo na capital baiana envolvendo o público com sua performance.

Finalizando a noite de sábado com uma apresentação intensa e cheia de emoção, Giovani Cidreira, Jadsa e Josyara realizaram uma apresentação linda interpretando suas músicas solo, clássicos de Edson Gomes e Belchior.

3A4A0827        Jadsa, Giovani e Josyara. (BA) Foto: Raniele Amorim

O show do power trio foi meu favorito, o mais lindo que eu vi em muito tempo. porque eu já tinha visto as duas separadamente, mas os três tem uma sinergia muito boa” Comentou Isabelle, de 20 anos – emocionada.

Virus (BA) Foto: Raniele Amorim
Virus (BA) Foto: Raniele Amorim

O multiartista Vírus abriu a tarde do domingo com uma performance deslumbrante ostentando referências às religiões de matrizes africanas. A sergipana Anne Carol estreou em seu primeiro festival com uma apresentação intensa, extremamente bem recebida pelo público, que já conheciam as músicas de cor, movimentou o palco e fez o público dançar. Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo também convidou Felipe Vaqueiro, membro da banda Tangolos Mangos, para uma participação especial e juntos agitaram o público. Encerrando a noite, BNegão, comandou a multidão com seu primeiro disco solo, Metamorfoses Riddims e Afins, e o que se viu foi uma verdadeira celebração coletiva.

Foi um dos melhores shows que já vi! A energia era surreal, comentou Ramon, de 24 anos.

A organização do festival também recebeu elogios por pensar em detalhes que fizeram toda a diferença. Estruturas confortáveis, áreas de descanso, e uma seleção variada de food trucks garantiram que o público pudesse aproveitar a experiência de forma completa e segura.

A gente realmente percebe que teve uma atenção especial para que tudo fluísse bem. Nunca imaginei que conseguiria ver shows tão diferentes de forma tão tranquila, comentou Roberto, 30 anos, que compareceu com um grupo de amigos.

O Festival Radioca mostrou, mais uma vez, que a música tem o poder de unir e transformar. Ao fim de uma edição de sucesso, fica a sensação de que o evento marcou não só o público presente, mas também o cenário musical da cidade, que já conta os dias para a próxima edição.

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