Movimento Cultura Bahia lança campanha em defesa da cultura
A proposta do grupo é defender a cultura como meio para conseguir transformações sociais
Por Ícaro Lima
Atuando como uma frente progressista em defesa da cultura, o Movimento Cultural Bahia fará seu evento de lançamento nesta terça (21) apresentando a campanha “Cultura reduz a violência”. O evento começa às 19h, na Sala de Arte do Cinema do Museu, que fica na Av. Sete de Setembro.
A campanha será composta por uma série de vídeos que conta com as participações do poeta Bule-Bule, da cantora Cláudia Cunha, do ator e comediante Lelo Filho, da atriz e diretora Zeca Abreu, do ator Marcelo Praddo e do mestre Cobra Mansa.
O projeto foi desenvolvido com vídeos baseados na experiência na cidade de Medellín, na Colômbia, que teve uma melhora nos seus indicadores sociais, econômicos, tecnológicos e de desenvolvimento após investimento em políticas públicas e políticas culturais.
Ela busca ajudar a reduzir casos de violência e exclusão social, visto que as as culturas e as artes vêm sofrendo censura e agressões por meio de instituições públicas, agentes políticos, pelo conservadorismo e do discurso de ódio que fere a dignidade humana e a liberdade de expressão.
O Movimento Cultura Bahia é um coletivo formado por diversos agentes e representantes do campo cultural e artístico baiano, que atua como frente progressista em defesa da cultura, da diversidade cultural, da cultura como direito humano e do seu papel contra os retrocessos e preconceitos. O grupo se reúne desde outubro de 2018, buscando mostrar à população e aos governantes a importância da arte e da cultura como elementos cruciais no desenvolvimento das relações humanas.
Acontecerá também um sarau chamado “Cultura em Movimento”, que terá a participação de artistas de diversas áreas: Na música: Pedrão, Claudia Cunha, Célia França e Tito Bahiense; na dança: Denny Neves e Clara Trigo; no teatro: Marcelo Praddo e A Outra Companhia de Teatro; na poesia/RAP: Madamma e Sarau da Onça; Performance: Petra Peron; dentre outros.
Além disso, haverá uma homenagem à educadora e líder religiosa Makota Valdina.
A data de lançamento, 21 de maio, foi escolhida por ser o Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento, assim eleito em 20011, na Assembleia Geral da ONU.