Movimento Salvador Capital Afro promove ações culturais gratuitas

Os eventos acontecerão em todos os finais de semana de setembro e um final de semana de outubro 

Por: Ruan Amorim

Criado com o propósito de impulsionar o serviço dos principais atores envolvidos com o Afroturismo e mobilizar a cidade através de cinco localidades estratégicas – Centro Histórico, Liberdade/Curuzu, Rio Vermelho, Itapuã e Ilha de Maré, o Movimento Salvador Capital Afro promoverá uma série de eventos gratuitos e abertos ao público. As ações acontecerão em todos os finais de semana de setembro e um fim de semana de outubro. A programação terá início nos dias 2 e 3 de setembro, com uma oficina e mesas de diálogos na Senzala do Barro Preto, no Curuzu.

Na sexta, dia 2, acontece a oficina “Cultura Nóis que Faz”, do grupo Batekoo, voltada para pessoas negras interessadas em empreender na área cultural. As aulas acontecerão das 9h às 12h e das 14h às 18h e abordarão temas como ‘Produzindo e Transformando Espaços’, ‘Criação de Projetos e Territórios Populares’, ‘A Arte como Possibilidade: Caminhos e Estratégias’ e ‘Públicos Negros, Virtualização e Afroconsumo Cultural’. Os interessados podem se inscrever através do Google Forms por meio deste link.

O sábado, dia 3, será marcado por mesas-redondas sobre empreendedorismo. Para falar sobre o assunto, o evento contará com uma equipe, formada por mulheres referência na gestão de negócios. As inscrições para as mesas poderão ser realizadas através da plataforma on-line Sympla neste link. Das 14h às 15h30, a influencer Amanda Dias, do canal Grana Preta, e a chef de cozinha, pesquisadora e produtora, Paloma Zahir, discutem ‘O Empreendedorismo Pela Ótica das Mulheres Negras’, com mediação da jornalista, apresentadora e produtora Val Benvindo.

Val Benvindo - Divulgação.
Val Benvindo – Divulgação.

Já ‘A História do Empreendedorismo Negro e as Tecnologias Digitais de Sobrevivência’, terá a participação da Filósofa e Doutora em Química (UFBA), idealizadora, sócia e consultora pedagógica da Escolinha Maria Felipa, primeira escola afro-brasileira do Brasil, Bárbara Carine, e Adriano Santos, do Produto Dugueto. A mesa-redonda será conduzida pela jornalista e apresentadora Luana Souza e acontecerá das 16h às 18h. No show de encerramento, a cantora Ludmila Singa e as Ganhadeiras de Itapuã com participação da Banda Erê prometem agitar o público.

Bárbara Carine. Foto: Mateus Leite
Bárbara Carine.
Foto: Mateus Leite

O Salvador Capital Afro busca evidenciar a herança e a cultura de matrizes africanas e fortalecer o público interno, em toda Salvador, a partir de elementos que compõem experiências turísticas em diversos segmentos, como: artes visuais, músicas, audiovisual, gastronomia, moda, manifestações culturais, flora, equipamentos/sítios históricos. “Por meio desses eventos, nosso propósito é, cada vez mais, estimular e apoiar quem, de fato, move a cadeia produtiva do Afroturismo, não só nestes territórios estratégicos, mas em toda Salvador”, afirma a Gerente do Núcleo de Ações Turísticas do Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo, Simone Costa.

O Salvador Capital Afro é uma iniciativa da Prefeitura Municipal de Salvador, através da Secretaria de Cultura e Turismo, no âmbito do PRODETUR Salvador, em parceria com a Secretaria da Reparação. O projeto tem financiamento do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento e é mais uma ação implementada do Plano de Desenvolvimento do Turismo Étnico-Afro em Salvador.

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