Polinizadores e controle biológico de pragas é tema de live nesta quinta

Saiba como os polinizadores podem desempenhar esse papel em live do INCT IN-TREE

A série de lives “E se os polinizadores entrassem em quarentena” inaugura, nesta semana, a segunda etapa da iniciativa, marcada pelo bate papo entre especialistas sobre temas escolhidos pelo público na primeira fase da atividade, que aconteceu nos meses de maio e junho deste ano. Na abertura dessa nova etapa, o pesquisador e biólogo Jeferson Coutinho conversa com a também pesquisadora e bióloga Juliana Macedo sobre um aspecto curioso dos polinizadores: eles também podem atuar no controle biológico de pragas. O bate papo será nesta quinta, às 17h, no Instagram do projeto Guardiões da Chapada, projeto vinculado ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estudos Inter e Transdisciplinares em Ecologia e Evolução (INCT IN-TREE).

O polinizador mais conhecido é a abelha, mas insetos como besouros, moscas, vespas e mariposas também realizam esse papel. Além dos morcegos e pássaros. Segundo Coutinho, os polinizadores garantem o cumprimento de uma etapa crucial na produção de frutos e sementes. “A provisão desse serviço é responsável por cerca de 70% de todos os itens alimentares que chega à nossa mesa”, esclarece. Entretanto, além da polinização, o controle biológico de pragas é um serviço essencial para a agricultura? “Sabia que as abelhas podem se envolver também nesse serviço?”, questiona. Bem…para saber mais sobre esse tema Coutinho adianta que a conversa com Juliana Macedo será imprescindível. Portanto, anota aí: quinta-feira, 9, às 17h, no @guardioesdachapada

Conhecendo o projeto Guardiões da Chapada
O projeto de ciência cidadã Guardiões da Chapada é uma realização da Rede de Pesquisa, Ensino e Extensão para Uso e Conservação de Polinizadores e dos Serviços de Polinização – POLINFRUT, vinculado ao INCT IN-TREE e coordenado por Blandina Viana.  Com a intenção e conservar o serviço de polinização e a diversidade de polinizadores, os cidadãos são convocados a fazer parte da pesquisa. De forma voluntária e consciente, os participantes produzem registros fotográficos dos animais nas flores, em ambientais naturais, urbanos e agrícolas, alimentando um rico banco de dados. O polinizador mais conhecido é a abelha, mas insetos como besouros, moscas, vespas e mariposas também realizam esse papel. Além dos morcegos e pássaros.

“A transferência de grãos de pólen entre as flores realizada por animais polinizadores é um serviço ecossistêmico chave para manutenção da biodiversidade e segurança alimentar. O declínio de polinizadores pode comprometer a manutenção de serviços ecossistêmicos, reduzir a biodiversidade e a produção agrícola”, explica Blandina Viana.

O projeto foi criado em 2015, envolvendo estudantes e professores da UFBA e representantes de diversos setores das comunidades locais dos municípios de Mucugê, Lencóis e Ibicoara. De maneira colaborativa, já foram produzidas cartilhas e jogos, realizadas Bioblitz (coleta massiva de dados em campo) e diversas oficinas sobre polinização e polinizadores. Em paralelo, o projeto vem utilizando as redes sociais, Facebook (facebook.com/guardioesdachapada) e Instagram (@guardioesdachapada) e Youtube (Guardiões da Chapada), para promover suas ações e divulgar informações de base científica sólidas, para o público em geral.

Serviço
O que: live da série “E se os polinizadores entrassem em quarentena?”

Quando: nesta quinta, 9, às 17h

Onde: instagram @guardioesdachapada.

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