No semiárido do Nordeste, agricultores garantem produção sem agredir o meio ambiente
Veja como na série de lives do projeto Guardiões da Chapada
No semiárido nordestino, práticas agrícolas de baixo impacto conciliam aumento da produtividade com preservação do meio ambiente. Para conhecer essas experiências exitosas, a dica é acompanhar a live desta quinta-feira (2) às 17h, do projeto Guardiões da Chapada, projeto vinculado ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estudos Inter e Transdisciplinares em Ecologia e Evolução (INCT IN-TREE). Durante o evento, as pesquisadoras especialistas em agricultura sustentável, Fabiana Oliveira e Joice Reis mostram que é possível conciliar serviços da polinização e controle de praga para manutenção da biodiversidade.
A live faz parte da série intitulada “E se os polinizadores entrassem em quarentena?”, que tem como objetivo apresentar alternativas às práticas agrícolas que degradam o meio ambiente e, ao mesmo tempo, enfatizar a importância dos polinizadores para a biodiversidade. Segundo Fabiana, amanhã, o destaque do encontro será para as práticas agrícolas de baixo impacto, quando o home ajuda os polinizadores a continuarem exercendo o seu trabalho.
Conhecendo o projeto Guardiões da Chapada
O projeto de ciência cidadã Guardiões da Chapada é uma realização da Rede de Pesquisa, Ensino e Extensão para Uso e Conservação de Polinizadores e dos Serviços de Polinização (Polinfrut), vinculado ao INCT IN-TREE e coordenado por Blandina Viana. Com a intenção e conservar o serviço de polinização e a diversidade de polinizadores, os cidadãos são convocados a fazer parte da pesquisa. De forma voluntária e consciente, os participantes produzem registros fotográficos dos animais nas flores, em ambientais naturais, urbanos e agrícolas, alimentando um rico banco de dados. O polinizador mais conhecido é a abelha, mas insetos como besouros, moscas, vespas e mariposas também realizam esse papel. Além dos morcegos e pássaros.
“A transferência de grãos de pólen entre as flores realizada por animais polinizadores é um serviço ecossistêmico chave para manutenção da biodiversidade e segurança alimentar. O declínio de polinizadores pode comprometer a manutenção de serviços ecossistêmicos, reduzir a biodiversidade e a produção agrícola”, explica Blandina Viana.
O projeto foi criado em 2015, envolvendo estudantes e professores da UFBA e representantes de diversos setores das comunidades locais dos municípios de Mucugê, Lençóis e Ibicoara. De maneira colaborativa, já foram produzidas cartilhas e jogos, realizadas Bioblitz (coleta massiva de dados em campo) e diversas oficinas sobre polinização e polinizadores. Em paralelo, o projeto vem utilizando as redes sociais, Facebook (facebook.com/
Serviço
O que: live da série “E se os polinizadores entrassem em quarentena?”
Quando: nesta quinta, 2, às 17h
Onde: instagram @guardioesdachapada